Páempá
A estabilidade ilusória e efêmera
tão volátil quanto aquilo que rege o sentido
náufrago do próprio espírito
de toda pedra que cerca
que entra sem convite para bater na porta
toco no primeiro raio de sol do dia
tão quieto o fio de cabelo que cai
o último que já não dói mais
se tudo morre, tudo vive
e se tudo é realidade, nada é mentira
só suportamos a verdade de pá em pá.
Comentários
Postar um comentário