GigantEu
O estranho não alheio
que faz meus olhos arderem em secura
deixando fluir em desprendidos fatos
o agora frágil das amarras
permite minha estrangeiridade aflorar
muitas vezes em trabalho de comandante
sempre em uma não-falha
carrega um tão pesado outro
outro como futuro e destino
abala o infinito contemplado no singular
de mãos dadas com a destruição do ser
onde o vazio embrulha-nos e leva para passear.
O estranho não alheio
é repressão mal sucedida
é pedaço gigante meu
extensa fronteira gélida que me toca os lábios.
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