Contemporaneidade e Humanidade

o interlúdio atrasa
pula minha parte a fim de render mais traços
entre ventrículos vazios e feixes intransportáveis
ao redor de celas e mazelas em passos magros


controlado pelos senhores do tempo
autonomia e lucidez por entre trancas e fechaduras
o fundo do poço ensina humanidade
na carteira se guarda identidade


lenhas quadradas podam mentes brilhantes
que são estrelas intravenosas
conhecimento transpassado é esperança
boas ideias trancadas viram areia


egocentrismo da afirmação
moveu-se planos de êxito ao opressor
ao oprimido cigalho
hoje volta de mãos vazias às suas lembranças


subúrbio lotado de incontáveis perdas
não se avista na vista dos visionários
visualização da cena em porta retratos
empatia gerada sem trocar prantos


caridade é mera idade de maldades
dimensões que viajam naquilo que não compreendemos
morremos sem provar do céu
um raio novo que surge da tempestade.

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