No Mundo Em Que Eu Vivo
No mundo em que eu vivo
Eu e meu cavalo
somos indestrutíveis.
Passando por terras,
palácios e céus.
Dimensões e longitudes,
em estradas balançantes de tartarugas
que nos guiavam por morros e barrancos
Gramas e estradas de espuma
Morros e mais morros acima.
Nesse ponto da aventura admiro meu cavalo
Ele se exibe e exala confiança,
as vezes queria que trocássemos de papel.
A inclinação traz minha mente de volta.
Subo no meu cavalo e sofremos para alcançar.
O vento é forte, as tempestades difíceis de lidar.
Gigantes peixes invasores ora aparecem, ora desaparecem
Tática de distração
Desço o morro que acabo de subir,
mais ventos e tornados
quase me fazem desistir
e logo chego no meu maior desafio.
Falarei sobre ele mais adiante.
Sem contar os desertos e nevascas,
oscilantes temperaturas me enlouqueceram.
Sinto que não melhorei até hoje.
Sem deixar de mencionar os montes de terra,
que me aterravam com fortes ventos.
Retorno ao meu maior desafio,
que se encontra na minha frente:
A cidade.
Lugar perigoso
luzes cegantes
vazio extraordinariamente grandioso
inúmeros peixes
incontáveis soldados.
Esses que sofrem tanto
com desamparo, angústia e desespero.
Que são orgulhosos
e não portadores de seus próprios erros.
É vergonhoso amar e fácil usar,
mas no fim isso tudo é porque sofrem.
Sofremos.
Enfim, tinha que enfrentar a cidade
enfrentei.
E quando penso que venci,
caio em desgraça
Mas até acho graça dessa nossa história conturbada,
sorrio para ela,
assim nos olhamos satisfeitos um com o outro.
Porque assim somos:
conflituosos e traíras,
a despedaçar expectativas.
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