Desprotegido
Eu expus minhas misérias
me entreguei
Minhas mãos tentaram te achar
A lágrima no rosto coberta pelo capuz.
Eu não te achei
mas te imaginei aqui
perdi a conta das vezes
As músicas soam pelo assoalho
ambos pulsantes, ingênuos, lábios tão doce.
Ouvi promessas do tempo
O desespero deixa-nos surpreendente vulnerável
Acreditei nas minhas próprias projeções
quem dera se fossem reais!
Você levou algo consigo naquele dia
imprevistos acontecem
e fazem doer
e já dói por tanto tempo.
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