Sociedade Prateada

Cercado de angústia em uma decoração branca.
Pés na porta e poemas molhados no colo,
desses que valem uma fortuna,
mas ninguém daria um centavo neles.
O branco vira sangue, o sangue vira prata.
A prata vira um lindo colar,
que sufoca suas vítimas sem dó.

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