Caneta Afiada
Caneta Afiada
Venho aqui, e escrevo meia dúzia de palavras,
achando que tudo irá se resolver.
O lápis corre por entre as linhas, e o sentimento logo aparece.
Sinto-me comandante da vida,
sinto-me como se pudesse escrever o mundo,
como se o tivesse na ponta do lápis.
Escrevo da saudade deixada pela pessoa amada,
escrevo da angústia sentida e da solidão deixada pela vida.
A cada linha me torno um novo homem,
a cada linha, vejo o mundo de outra forma...
com olhos de admiração, dor e crueldade.
Dúvidas presas na minha mente continuarão sem respostas,
mas enquanto há caneta e papel, a poesia permanece.
E as dúvidas passam a dividir lugar com as certezas.
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