CADERNO DE FICÇÕES

Rotina Bem Vivida Mover nossos mundos dia após dia sem se compromissar, sem se prender e sem se chatear. Apenas eu e você, a lua e o mar. Clichê pode ser, mas nunca negarei: o clichê expressa assim como o café... acelera, reduz, aumenta e seduz, faz sentir sua luz! Movendo a cada passo não acho descaso, nem verso no avesso, eu caso sem nem desassossego. O pensamento vai e vem como gangorra do pensar. Seu abraço diz tá tudo bem enquanto a carícia dos seus dedos me fazem viajar.

seu clack, sempre inquieto dispensando as férias ninguém precisa se sentir velho nem novo demais e assim vai livre e independente quem perde é só a gente se perdendo a cada passo do ponteiro a metade já chegou chegou indo embora sem nem ligar de onde passou porque não trabalham para gente o tempo passa                                                                      retorna só na mente daqueles que aproveitaram cada segundo os segundos

Teu Corpo Criatura angelical, como és obra-prima! Cada traço simétrico é a lei viva da natureza. Perco-me em meio às curvas, derrapando pela doçura, pela fervura da sua pele. Firme, mas a ponto de quebrar Toque suave, experimentando pedaços de felicidade, que percorre por cada maravilha, apagando meus rastros logo em seguida. O desejo é o grande guia e me alertou que quem prova dessa viagem é eternamente amaldiçoado pela brisa.

Eu desconheço um lugar tão paradisíaco que o seu corpo em minhas mãos. Suavidade, beleza, melodioso, terapêutico.  Graciosidade nos conduz, vejo meu mundo em minhas mãos. Numa sequência de acordes, dormiu. Tanta bambeza, tanta preguiça de sair. Faço pedra virar areia movediça. Pedaço de perfeição, me envolve, me conduz e me rege... prende-me no paraíso dos teus olhos, que mesmo fechados resplandecem a viagem, cujo caminho adoramos. Hematomas de paralisia causada pelo teu corpo!